A situação está muito difícil no Pará, onde as enchentes atingiram algumas das maiores cidades do estado. Em muitos bairros de marabá, as casas ficaram quase totalmente submersas.
Para escapar da força da água, uma família precisou sair às pressas. Quase não sobrou nenhum pertence. Em apenas 12 horas, o Rio Tocantins subiu dois centímetros.
Só em Marabá, são mais de 1 mil famílias desalojadas, que agora vivem com parentes ou em abrigos. Centenas de pessoas ainda estão ilhadas e precisando de ajuda. A Defesa Civil estadual está na cidade para o cadastro e remanejamento de moradores.
Segundo o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), “caso seja necessário, o custeio de aluguel social para as famílias que estão sendo atingidas pelas enchentes que também nos preocupa”. De acordo com a meteorologia, o chamado inverno amazônico, o período mais chuvoso entre dezembro e maio, veio com um rigor acima da média desta vez. Em Altamira, no sudoeste do estado, o Rio Xingu já cobriu metade das plantações de uma comunidade.
“Começou a encher e até hoje não parou”, fala um lavrador em vídeo. A chuva forte também aumenta o perigo nas estradas da região. Em Uruará, um carro de funerária derrapou na pista molhada. Já em santarém, oeste do estado, o Rio Tapajós tem subido sete centímetros por dia e ultrapassou o maior nível já registrado. Um idoso operado precisou ser resgatado de maca pelos bombeiros.
