Vereadora de MS suspeita de esconder droga em sítio diz estar ‘tranquila’

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A vereadora Marisa Rocha (PSB) disse na manhã desta quinta-feira (25) que está “tranquila” em relação ao processo que pode cassar o seu mandato, no dia 6 de fevereiro, na primeira sessão da Câmara de Três Lagoas neste ano.

Segundo o site JP News, a parlamentar não quis falar com a imprensa sobre uma condenação aplicada pela Justiça em um processo iniciado em 2013. Disse apenas que vai falar do assunto “sexta-feira” (sem precisar a data) por meio de um advogado. “Agora meu filho é advogado”, relatou, sem dar detalhes de qual será sua defesa.

Questionada se não teme perder o mandato, disse estar tranquila independentemente do resultado da sessão. Ainda de acordo com o site local, o advogado da vereadora, que teria perdido prazo para apresentação da defesa, em 2016, é da cidade de Araçatuba (SP).

Marisa Rocha foi condenada pela juíza Janine Rodrigues de Oliveira Trindade, da 1ª Vara de Juizado Especial Cível e Criminal, a um mês de prisão no regime aberto e teve a pena substituída por multa de R$ 3 mil, por contratar como empregado um foragido da Justiça em seu sítio, como caseiro.

A parlamentar teve, na época, 30 dias para pagar ou recorrer da condenação, mas perdeu o prazo. Em novembro do ano passado, o Ministério Público pediu a execução da sentença e o pedido foi aceito pelo juiz Rodrigo Pedrine Marcos.

Diante disso, a juíza encaminhou um ofício à Câmara, com referência à Lei Orgânica do Município, que no seu artigo 17 diz: “Perderá o mandato o vereador que sofrer condenação criminal com sentença transitada em julgado, em crime doloso”.

O processo foi arquivado e não cabe mais recurso.

Investigação

Em agosto de 2013 a polícia apreendeu 200 quilos de maconha em um sitio da vereadora. Mas, a Justiça concluiu que a droga não era dela. No entanto, durante investigações, apurou-se que a vereadora teria acobertado o foragido em seu sítio. Por isso, ela foi condenada à multa.

A reportagem apurou ainda que a vereadora empregou o foragido à pedido da mãe dele porque estaria “dando muito trabalho” à família. Na época, a vereadora teria comunicado a contratação ao Ministério Público.

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