“Radicalismo odioso bolsonarista”, diz Zeca sobre ausência de entidades do agro na visita de Lula

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O deputado estadual Zeca do PT lamentou a ausência da presença de presidentes e diretores de entidades que representam o agronegócio sul-mato-grossense na agenda com o presidente Lula, ocorrida na sexta-feira (12.abr), em Campo Grande (MS).

“Amanhã (terça-feira, 16.abr.24) ou no máximo quarta (17.abr), eu devo apresentar uma moção de repúdio pela atitude antidemocrática e irresponsável do presidente da FIEMS [Sergio Longen], Famasul [Marcelo Bertoni] e Acrissul [Guilherme Bumlai], que em tese são entidades que representam o agro do nosso estado, mas que por radicalismo odioso e bolsonaristas que são, resolveram faltar à agenda com o presidente Lula que ocorreu na JBS”, apontou Zeca.

Na ocasião da agenda, como reportamos aqui no MS Notícias, o presidente Lula acompanhou o embarque da primeira carga de exportação de carne para a China, na planta da JBS recém-habilitada em Campo Grande. “Uma das 38 plantas habilitadas para exportar produtos do agro para a China. O país asiático é um dos maiores compradores de produtos do agro de Mato Grosso do Sul e de maneira irresponsável essas figuras que alegam representar o agro de Mato Grosso do Sul se ausentam por radicalismo ideológico bolsonarista que são”, acrescentou o deputado.

Ainda de acordo com Zeca, apesar de quererem se mostrar afastados do governo Lula, toda a estrutura dessas entidades está intimamente dependente do apoio orçamentário do governo federal. “Me estranha muito saber que essas três entidades vivem penduradas no governo federal através do sistema S e FCO. Me estranha que, mesmo bombando no orçamento federal, tenham um comportamento tão ridículo, tão vergonhoso”, destacou Zeca.

O deputado parabenizou os produtores que, independentemente da decisão das entidades, prestigiaram o evento e também o governador Eduardo Riedel (PSDB), que chegou a agradecer a Lula por enviar mais de R$ 1 bilhão a Mato Grosso do Sul. “O governador Eduardo Riedel compareceu, independentemente das divergências que possa ter, porque sabe da importância do papel que tem e da grandeza do evento, que garantirá a ampliação da exportação da carne brasileira para o mercado chinês”, completou.

Apesar de ausentar-se na agenda, o presidente da Fiems, Sergio Longen, foi representado pelo vice-presidente, Crosara Júnior.

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