Puccinelli diz que decisão de afastar juiz “não repara a injustiça” feita

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Na última semana, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal) decidiu afastar o juiz Bruno César da Cunha Teixeira, da 3° Vara Federal de Campo Grande, do processo contra o ex-governador André Puccinelli. Na decisão, pesou o fato de que o magistrado atuava com parcialidade no caso.

A decisão foi unânime, com placar de 3 a 0, no qual resultou a situação de que André poderia ter sofrido perseguição política.

“A decisão não repara a injustiça que eu e o meu filho sofremos, mas joga luz sobre a verdade. Nunca duvidei da Justiça, pois acredito que a verdade sempre aparece”, disse em seu site oficial.

As ilegalidades começaram a ser vistas ainda em dezembro do ano passado, quando um acórdão trouxe que o juiz impediu o acesso da defesa no autos, produção de provas essenciais para o acusado, acrescentar testemunhas como acusado e não juiz.

O pedido de prisão do ex-governador aconteceu no ano de 2018, quando André planejava disputar as eleições e seu nome aparecia nas pesquisas.

Agora, o processo que era conduzido pelo juiz Bruno foi considerado ilegal pelo TRF-3.

“Aos que me confortaram com suas orações e palavras de apoio nos momentos mais difíceis e a vocês, que nunca duvidaram da minha inocência, o meu muito obrigado”, disse nas redes sociais.