Pistoleiro de ‘elite’, morto em confronto com a PM tinha 22 anos e era de facção

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Foi identificado como Yan Lucas Marinho da Silva Pereira, de 22 anos, vulgo ‘raposo’, o criminoso que morreu em um confronto com policiais da Força Tática do 10° Batalhão da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (29), na rua Camaçari, no bairro Moreninha, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Yan Marinho era considerado de alta periculosidade, pois tinha uma extensa ficha criminal envolvendo diversos homicídios na capital sul-mato-grossense.

O criminoso também carregava um homicídio cometido em Rio Branco, no Acre, cometido em dezembro de 2017, quando ainda era adolescente. O rapaz era integrante de uma facção criminosa atuante em praticamente todo o país.

A suspeita é que Yan esteja ligado aos homicídios de Renan de Camargo Candido, de 23 anos, cometido na noite de 4 de março, no Jardim das Macaúbas; de Victor Mergareno Benvido, de 18 anos, na Vila Nhanhá, também no dia 4 de março; ao jovem Iago de Oliveira Amorim, de 18 anos, morto com 50 tiros no Aero Rancho, no dia 24 de abril e também ao crime contra Corumbá, na Moreninha, no dia 26 de abril.

Ainda existe um crime de assassinato atribuído ao pistoleiro que foi cometido no bairro Nova Lima, mas a polícia não confirmou a situação.

Yan resistiu a uma abordagem policial na manhã desta quinta e passou a trocar tiros com os policiais, que revidaram a agressão.

Em determinado momento, o criminoso correu para uma residência e continuou atirando nos policiais, que mais uma vez revidaram e dessa vez, atingiram o pistoleiro. Ele chegou a ser socorrido com vida e encaminhado para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha, mas faleceu momentos depois.

Com ele, foram aprendidos dois fuzis, uma pistola 9 mm e várias munições de diversos calibres.

O caso foi registrado na 4° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.