O MDB sul-mato-grossense anunciou na tarde desta sexta-feira (7) que segue analisando as propostas dos candidatos ao Governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB) e Renan Contar, mas liberou filiados que já queiram tomar partido para seguirem seus caminhos individualmente.
Em carta lida pelo presidente regional da sigla, deputado estadual eleito Junior Mochi, a legenda informa que mantém pesquisas e consultas internas para chegar ao veredito. De qualquer forma, seja qual for a decisão, o partido promete “cobrar” de quem for eleito governador.
O ex-governador André Puccinelli, que ficou em terceiro lugar nas urnas com 17,18% dos votos, contou que a decisão de liberar os integrantes da sigla ocorreu porque mesmo antes do término do primeiro turno, muitos emedebistas se dedicaram a campanhas oponentes.
“Iremos liberar apoio individual porque muitas pessoas já tinham tomado partido antes do primeiro turno. Essas pessoas não tem sentimento partidário, quem é companheiro esta aqui”, disse. Ele adiantou também que não deve subir ao palanque de quem for escolhido pelo MDB. “Vou dar meu apoio, fortemente”, resumiu.
Durante a coletiva de imprensa nenhum dos deputados estaduais eleitos para o próximo mandato se manifestou. Logo após o término, no entanto, o reeleito à Assembleia Legislativa, Márcio Fernandes, declarou apoio a Eduardo Riedel. O parlamentar, que já foi filiado ao PSDB, levou em consideração o nível de experiência do postulante tucano.
“O governador André liberou todos para o segundo turno. Fizemos uma boa campanha, percorremos todo o Estado e andamos pela Capital, mas infelizmente não deu. Diante do cenário que se apresenta, Eduardo Riedel é a minha opção para a administração estadual. Um homem do bem, honesto e eu confio”, ressaltou o emedebista.
“Como líder do G9 na Assembleia Legislativa eu venho acompanhando as ações do governo e Eduardo Riedel como secretário fez um bom trabalho. Acredito, que neste momento, é o candidato mais preparado para assumir o Executivo estadual”, declarou Marcio Fernandes.
Nacional – A executiva nacional do MDB liberou as estaduais para ofertarem apoio a quem acharem melhor no segundo turno das eleições para presidente da República, disputado por Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
