Seis candidatos disputam uma vaga ao Senado Federal, nas eleições de outubro deste ano, por Mato Grosso do Sul. Apesar da maioria do eleitorado ser feminina, só há uma postulante no páreo.
São cinco homens e uma mulher, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral. Trata-se da ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina Correa da Costa Dias, do Progressistas.
Segundo a ONG Pauta Social, nesse contexto, se a cota dos 30% imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral valesse na disputa para essa vaga, MS não cumpriria a regra. A exigência de 30% é restrita aos cargos chamados ”proporcionais”, como deputados federais, estaduais e vereadores.
Os homens são: Luiz Henrique Mandetta, do União Brasil; o ex-juiz Odilon de Oliveira, do PSD; Tiago Resende Botelho, do PT, Jeferson José Bezerra, do Agir e Anizio Leite Tochio Junior, do PSOL.
A baixa representatividade na disputa à casa de leis federal contrasta com a distribuição do eleitorado por gênero. Mulheres são 53% do eleitorado no Brasil – cerca de 82 milhões. No MS, conforme o Tribunal Regional Eleitoral, elas representam 52,44% dos eleitores (cerca de um milhão) contra 47,55% do público masculino (949 mil).
Senado feminino
Em caso de vitória da candidata Tereza e derrota de Soraya Thronicke, União Brasil, que disputa a presidência da República, MS seguirá com maioria de mulheres na Casa Alta. O outro senador é Nelsinho Trad, do PSD. No caso de derrota de Tereza Cristina e Soraya eleita presidente da República, o Estado volta a ter três homens senadores.
