Segundo investigadores, depoimentos do ex-senador não surtiram efeitos necessários.
A delação premiada de Delcídio Amaral, que o livrou da prisão e envolveu nomes de peso da política nacional, não surtiu os efeitos necessários e, agora, os investigadores da Lava Jato já cogitam a possibilidade de reavaliar o acordo firmado com o ex-senador e cortar alguns benefícios concedidos a ele.
Nos depoimentos, Delcídio não poupou o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
De acordo com informações de O Globo, os procuradores responsáveis pelo caso não afirmam que as afirmações do ex-senador são falsas, dizem apenas não são suficientes para fazer as apurações deslancharem.
“Alguns acordos não estão evoluindo bem. O do Delcídio é um deles. As investigações não avançam nem na primeira instância. Talvez alguns ajustes tenham que ser feito nesses acordos”, disse uma fonte ligada ao caso.