Corrida de São Silvestre: 98ª edição deve reunir cerca de 35 mil pessoas em SP

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São Paulo recebe, neste domingo (31.dez), a 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, que deve reunir cerca de 35 mil corredores de várias partes do mundo.

 

Ao longo de 15 quilômetros, atletas profissionais e amadores irão percorrer alguns dos principais pontos turísticos da capital paulista. A corrida é a mais antiga da América Latina.

A previsão é de uma temperatura amena, de 20 °C na hora da prova. Mesmo assim, o médio do Esporte, Luiz Tintori, alerta para a importância do consumo de água. “O corredor tem que ter um cuidado, principalmente, com a hidratação, porque é algo que ele vai desempenhar com uma atividade de grande gasto, e vai precisar repor”, explica o especialista.

Os R$ 300 mil em prêmios atraem dezenas de estrangeiros da elite do atletismo mundial. Este ano, eles vieram de cinco países: Quênia, Etiópia, Uganda, Tanzânia e Bolívia. O queniano Vestus Chemjor, campeão da Maratona Internacional de São Paulo, também irá correr a São Silvestre, pela primeira vez.

Questionado sobre o que os companheiros de atletismo falam sobre a prova, ele diz que o grande desafio são subidas e descidas, mas que, no Quênia, os percursos também são assim. Por isso, ele afirma estar preparado para buscar o primeiro lugar. É o que a queniana Catherine Reline conseguiu no ano passado. Em 2023, ela está de volta para defender o título.

No entanto, a expectativa da torcida é de que um brasileiro ou brasileira volte a cruzar a linha de chegada, em primeiro lugar. Entre os homens, o Brasil não vence há 13 anos. Já entre as mulheres, há 17.

Kleidiane Barbosa, vice-campeã da Volta da Pampulha, garante estar bem preparada. “A expectativa é boa. A gente faz treinamento, faz toda a preparação, mas cada corrida é uma história”, observa a corredora.

Giovani dos Santos alcançou treze pódios este ano, e está otimista. “Espero, se Deus quiser, amanhã, fazer uma boa prova e, quem sabe, estar no pódio novamente”, conclui o atleta.

Frank Caldeira sabe o que é vencer os africanos. Ganhou a São Silvestre em 2006. Sabe também o que é vencer a depressão. Citou até o criador da psicanálise Sigmund Freud na coletiva. Ele ficou longe das corridas durante dois anos, mas agora decidiu voltar. Aos 40 anos, ele vai reencontrar a prova onde foi mais feliz.

“Então, amanhã não é um desafio, amanhã é correr com alegria.

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