Baterista do Rolling Stones, Charlie Watts morre aos 80 anos

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Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morreu nesta terça-feira, aos 80 anos. A informação foi confirmada à “BBC” pelo agente do músico. A causa da morte ainda não foi divulgada.

“Com grande tristeza anunciamos a morte do nosso querido Charlie Watts”, afirmou seu agente em um comunicado, acrescentando que “ele morreu tranquilamente em um hospital de Londres hoje mesmo, cercado pela sua família”.

Mick Jagger, Charlie Watts, Keith Richards e Ron Wood posam ao chegar no aeroporto de Havana, em Cuba, em março de 2016 — Foto: AP Photo/Ramon Espinosa File

 

No início do mês, ele foi obrigado a deixar a nova turnê do grupo pelos Estados Unidos após se submeter a uma cirurgia de emergência. De acordo com comunicado divulgado no dia 5 de agosto, o inglês passou por um “procedimento bem-sucedido” após um check-up de rotina e, por isso, precisaria de um tempo maior que o esperado para se recuperar. Na ocaisão, não foi detalhado qual tipo de procedimento foi realizado. Ele foi substituído nos shows por Steve Jordan.

“Pela primeira vez, meu tempo estava um pouco errado”, escreveu Watts em comunicado publicado nas redes sociais. “Estou trabalhando muito para ficar em forma, mas hoje aceitei, por recomendação dos especialistas, que isso vai demorar um pouco. Depois de todo o sofrimento dos fãs causado pela Covid, eu realmente não quero que os muitos fãs do Rolling Stones que têm ingressos para essa turnê fiquem desapontados com outro adiamento ou cancelamento. Portanto, pedi ao grande amigo Steve Jordan para me substituir”.

O baterista, que completou 80 anos em junho, estava com os Stones desde 1963. Junto com o cantor Mick Jagger e o guitarrista Keith Richards, Charlie Watts era um dos membros mais antigos da famosa banda de rock, da qual também participaram Mick Taylor, Ronnie Wood e Bill Wyman. Em 2004, Watts tratou um câncer de garganta, do qual se recuperou após uma luta de quatro meses contra a doença, incluindo seis semanas de radioterapia intensiva.

“Charlie era um amado esposo, pai e avô e também, como membro dos Rolling Stones, um dos maiores bateristas de sua geração”, afirmou seu agente, que acrescentou: “Pedimos respeito à intimidade de sua família, dos membros da banda e dos amigos próximos neste momento difícil”.