Show de Madonna em Copacabana repercute na imprensa internacional: ‘Monumental

0

O show de Madonna na Praia de Copacabana para encerrar a The Celebration Tour, num marco de seus 40 anos de carreira, “fez o Rio de Janeiro vibrar”. Assim descreveu o jornal argentino “Clarín”, um dos tantos veículos da imprensa internacional que repercutiram a apresentação histórica. Diários como o britânico The Guardian, o francês Le Monde e as agências de notícias AFP, Reuters e Ansa destacaram que a diva cantou e dançou gratuitamente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

O Clarín detalhou que os fãs da cantora “tomaram a cidade” na expectativa pelo show. Alguns deles esperaram 12 horas na areia para garantir os lugares mais próximos à apresentação, disse o jornal argentino, que também citou as dimensões do palco, de 812 metros quadrados, montado em Copacabana, descrita como “a praia mais emblemática” da cidade brasileira. O Clarín também ressaltou que Madonna usou roupas e pintou as unhas nas cores verde e amarela.

Já a BBC destacou que Madonna levou uma “multidão de fãs” à praia para o histórico concerto. Vários deles foram vistos dançando ao som do ícone pop nas horas que antecederam a apresentação e se encantaram, mais tarde, com a produção do evento. A rede britânica descreveu como telões e policiais estavam espalhados pela orla para evitar aglomerações e reforçar a segurança.

“No que muitos chamaram de show “histórico”, Madonna impressionou o público com diversas mudanças de cenário, figurinos e exibições de luzes. A cantora cantou alguns de seus maiores sucessos, incluindo Nothing Really Matters, Like a Prayer e Vogue, e em determinado momento foi acompanhada no palco pela cantora brasileira Anitta“, escreveu a BBC.

“Uma estrela global, uma cidade de sonho, uma praia lendária”, descreveu o Le Monde. O jornal francês classificou o show como “monumental” e contou como as pessoas se amontoaram nas areias — mas também no mar, a bordo de dezenas de barcos — para acompanhar o evento. O diário também apontou as dimensões do palco, os shows de abertura, como o do DJ Diplo, os figurinos dos fãs e o clima de festa em Copacabana.

“Em frente ao Copacabana Palace e ao longo da praia onde os vendedores de souvenires aderiram à hora da Madonna e aumentaram os estoques e os preços, o clima foi festivo nos últimos dias e lembrou a leveza do carnaval carioca, concluído há quase três meses. Papa Don’t Preach, La Isla Bonita, Material Girl… Impossível fugir dos clássicos da rainha do pop, tocados por toda parte”, escreveu o Le Monde.

O sonho de uma Madonna carioca virou realidade numa noite de sábado — e que outra noite mais adequada? — quando a cantora subiu ao palco ampliado, do encerramento de sua Celebration Tour, para um show gratuito nas areias de Copacabana.

A cidade, que abraçara Madonna desde a sua chegada, na última segunda-feira (29), respondeu com os gritos de ansiedade reprimida ao longo da semana, quando ela, enfim, deu as caras, às 22h37, cantando “Nothing really matters”, faixa do álbum “Ray of light”, de 1998. A esperada catarse reverberou da frente do Copacabana Palace até o Leme: estava aberta, pelas próximas duas horas, a maior pista de dança do mundo. O que restava era aguardar os presentes que ela destinaria aos cariocas — que não foram tantas, mas emocionaram.

A impaciência com o atraso de Madonna era percebido no toque dos leques do público. E enfim, às 22h32, o mestre de cerimônia Bob The Drag Queen anunciou que a festa ia começar. “Nothing really matters” foi só introdução para que Madonna fizesse uma viagem pelo tempo até o começo da carreira, com “Everybody”.

“Alô, Rio de Janeiro, bem-vindos ao metrô de Nova York!”, saudou ela, antes de avançar por “Into the groove”, outra dos primórdios da carreira.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here