Laureta diz ao pai que matou Galdino por vingança

“Eu comi o pão que o diabo amassou na mão de Galdino e da turminha dele, depois que o senhor foi preso! Imagine, eu, filha única, órfã, no meio deles!”

Nestor a ouve e se mostra ressentido:

“Você mesma foi a culpada disso tudo! Eu só fui pego porque você, minha própria filha, me denunciou! E depois ainda se juntou a Galdino e sua turma! Você serviu a todos eles, de todas as formas!”

Laureta afirma que, apesar de tê-lo entregado, ela foi uma vítima do grupo e implora pelo perdão do pai. Mas Nestor duvida da filha e pergunta o motivo dela ter mantido Galdino por tanto tempo como seu empregado, já que diz que o odiava tanto:

“Eu queria humilhar esse verme, que ele pagasse dia após dia. Queria descontar todo ódio de uma vida, tudo que ele me fez, tudo que ele fez pro senhor, meu pai! Mas sinta-se vingado! Eu matei esse verme por nós dois!”

Nestor se apavora com a filha e diz que não a considera mais:

“Você foi a minha maior decepção, a minha maior derrota na vida, Laureta! Minha única filha, um monstro, uma psicopata sem sentimento algum por ninguém!”