O juiz federal, Miguel Florestano Neto, 51 anos, foi achado morto, nesta segunda-feira (28), no apartamento onde ele morava, em Piracicaba, interior paulista. Parte da carreira dele se deu em Mato Grosso do Sul.
Segundo a Associação dos Juízes Federais de MS, a Ajufe, o magistrado era titular da Vara da Justiça Federal em Piracicaba.
A entidade emitiu nota de pesar e lamentou a perda precoce do colega.
‘’condolências aos familiares, amigos, colegas e ex-alunos do magistrado… ‘’, diz trecho do comunicado.
O achado do corpo ocorreu, segundo o Jornal de Piracicaba, por volta das 10h30, no Edifício Delta Club. Viaturas da Polícia Militar e Polícia Civil atenderam a ocorrência e o caso será investigado.
Conforme o Grupo Unidas, a cerimônia de cremação do juiz será nesta terça-feira (29), no Crematório Ecológico Metropolitano de Ribeirão Preto.
Carreira
A Ajufe destacou a carreira de Miguel Florestano, sobretudo sua atuação em MS, quando ingressou na Justiça Federal em 2000.
‘’Ao longo dos anos, presidiu o Juizado Especial Federal de Campo Grande/ MS de 2006 a 2011 e atuou como membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) no biênio 2007-2008 e como titular no biênio 2009-2010. Foi professor de Direito Constitucional em cursos de graduação e cursos preparatórios para concursos públicos de 2000 a 2006’’.
Em 2008, segue a Associação, Florestano lecionou em cursos de pós-graduação na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) e na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). De 2013 a 2019 lecionou Direito Penal no Claretiano Centro Universitário (Rio Claro/SP) e no curso de Pós-graduação em Direito Penal do Proordem em Goiânia/GO desde 2019.
‘’Foi, também, membro da Comissão Permanente de Acompanhamento da Reforma da Legislação Penal e Processual Penal da Associação dos Juízes Federais do Brasil/ Ajufe, biênio 2020/2022 e da Comissão de Acompanhamento do PL 2.630 (que trata das “fake news”)’’, completou a Ajufe.
