De mãos dadas com Lula, Rose queria CPI contra STF para livrar bolsonaristas radicais

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Quem vê Rose Modesto hoje com cargo no Governo Federal e de mãos dadas com Lula não imagina que ela integrou tropa bolsonarista quando deputada federal em 2022. À época, ela assinou pedido de CPI para livrar bolsonaristas radicais das mãos do STF.

O fato se comprova com a assinatura de Modesto no requerimento feito por outro aliado do ex-presidente, o deputado Marcel Van Hatten, no NOVO. A CPI faria o trabalho de apurar ‘’violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade, por membros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal… ‘’.

Conforme a apuração, 181 deputados federais concordaram com Van Hatten e assinaram o pedido. A rubrica de Rose é a de número 173.

O STF descobriu, ainda em 2022, que empresários bolsonaristas estavam financiando protestos e manifestações onde os participantes pediam o fim da Suprema Corte e evocando o artigo 142, que previa a Intervenção Federal, mas hoje foi reinterpretado pelo Justiça.

Lá e cá 

Rose recebe críticas pesadas por ter feito um mandato na Câmara Federal mais alinhado a Jair Bolsonaro. Sobre suas votações e postura no parlamento, a sul-mato-grossense sempre desconversou e quase não toma posição pública em temas polêmicos.

Uma grande polêmica vivida por ela recentemente foi o fato de Vander Loubet e Zeca do PT cogitarem chapa com a pré-candidatura de Rose à prefeitura. O passado bolsonarista da ex-deputada veio à tona e causou um grande reboliço no partido, com direito a gritaria e tapa na mesa. A ideia, pelo menos por ora, foi abortada.

Outro aperto moral que a pré-candidata passa é o apoio a Capitão Contar nas eleições para governador de 2022. Ele é tido como o braço extremo do bolsonarismo e mesmo assim Modesto apostou no extremismo.

Superintendente

Rose Modesto comanda a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, cargo cobiçado por muitos em razão da notoriedade política e grande orçamento do órgão. A ex-vice governadora foi agraciada com o posto em detrimento a pessoas mais ligadas à esquerda, fazendo uma aproximação mais intensa com o Governo Lula.

Entramos em contato com a superintendente para comentar o caso, mas não tivemos resposta. O espaço está aberto.

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