Brasil tenta convencer Paraguai a aderir a pacto mundial contra o tabaco

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O Brasil quer convencer o Paraguai a aderir ao pacto internacional de redução do consumo e produção de tabaco. Um novo esforço nesse sentido vai ser feito na sexta-feira, no Rio de Janeiro, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz no Brasil o lançamento do Relatório Sobre a Epidemia Global de Tabaco 2009.

O país vizinho é, como se sabe, fornecedor de cigarro contrabandeado para o Brasil, e a maior parte entra por Mato Grosso do Sul. Em visita a Campo Grande nesta segunda-feira (22), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a intenção é convencer as autoridades paraguaias importância de esforços de combate ao hábito do tabagismo.

Segundo ele, o Brasil avançou muito no tema e isso diminuiu, ao longo dos anos, as doenças relacionadas ao ato de fumar. “Espero que o Paraguai, dentro da soberania, possa ver que esse caminho de diminuir o tabagismo, é o caminho de diminuir muitas doenças”, declarou.

O evento no Rio de Janeiro vai reunir representantes de inúmeros países, entre os 180 com representação na ONU.

Parcerias – Em Campo Grande, Mandetta comentou sobre outras iniciativas que podem ser adotadas em parceria com os países vizinhos. Citou problemas sérios nas fronteiras com a Bolívia, onde há risco de entrada da raiva animal por Corumbá, e também com o Paraguai, separado do Brasil por apenas uma rua, entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Em relação ao Paraguai, informou, existem estudos para inaugurar uma nova modalidade de Samu _(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que seria binacional. “Estamos pensando em programa piloto, vamos ver como isso pode eventualmente prosperar”, afirmou.

“As pessoas moram ali, a linha da fronteira não tem ponte, não tem rio nem nada e as pessoas acionam o sistema de saúde brasileiro”, comentou.

A fronteira seca do Brasil com o Paraguai que passa por Mato Grosso do Sul tem, ao todo, 500 quilômetros.

Investimento de R$ 167 milhões vai atender todos os municípios de MS, diz Reinaldo Azambuja

Hospital Regional será reformado pela 1ª vez; evento contou com dois ministros

Fotos: Saul SchrammFotos: Saul Schramm

Ao lado do governador Reinaldo Azambuja, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta segunda-feira (22.7), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, a liberação de R$ 167 milhões para garantir o atendimento à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Reinaldo Azambuja destacou que esse dinheiro irá beneficiar a população de todos os municípios do Estado.

“Vocês viram aqui: R$ 167 milhões. Pulverizados pelos 79 municípios do Estado. Atendeu a [unidade] especializada, que é o Hospital Regional. Está atendendo a atenção básica. Está atendendo o combate à dengue. Está liberando as emendas parlamentares. Há quanto tempo estávamos esperando essas habilitações? Há muito tempo. São habilitações que nos ajudam muito e estavam travadas dentro do Ministério [da Saúde]. Mandetta, com a sua equipe destravou. Liberou os recursos para a Fiocruz que vai fazer um belíssimo trabalho também”, afirmou Reinaldo Azambuja.

Somente para habilitação de hospitais, Centros de Atenção Psicossocial, equipes multiprofissionais de Atenção Domiciliar e de Apoio, motolâncias e leitos foram destinados R$ 13 milhões para 13 municípios: Aquidauana, Caarapó, Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Miranda, Ponta Porã, Amambaí, Anastácio, Aquidauana e Três Lagoas.

Com 352 leitos, o Hospital Regional, na Capital, receberá R$ 13,4 milhões para reforma e ampliação. Também foram destinados R$ 78,1 milhões para a criação do Laboratório de Inovação na Atenção Primária e R$ 30,1 milhões para reforçar o atendimento na Atenção Primária.

Mandetta explicou que será a primeira reforma do Hospital Regional, um dos mais importantes do Estado. “O Hospital Regional é importante no sistema de Mato Grosso do Sul. Foi inaugurado, se eu não me engano, há mais de 25 anos. Nunca teve uma reforma do hospital até hoje: telhado, hidráulica, elétrica, adequações, que se fazem necessárias. Vamos dar esse primeiro passo de reformar para depois equipar”, afirmou.

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, elogiou o trabalho dos ministros Mandetta e Tereza Cristina Corrêa da Costa (Agricultura), que também participou do evento, e agradeceu a parceria com o Governo do Estado. Já o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), prefeito Pedro Caravina, afirmou que sem os recursos que estão sendo liberados “seria ainda mais difícil fazer saúde público nos municípios”.

O Ministério da Saúde também está investindo R$ 9,5 milhões para ações de vigilância e assistência em saúde para combate à dengue em Campo Grande e usou R$ 970 mil para aquisição de caminhões de lixo para melhorias no sistema de manejo de recursos sólidos.

Saúde na Hora

O governador Reinaldo Azambuja também contou que assinou um decreto para apoiar o programa Saúde na Hora, que inaugurou a primeira unidade nesta segunda-feira, em Campo Grande. O Saúde na Hora começa a funcionar na Unidade Básica de Saúde da Família (USF) Iracy Coelho.

O programa do governo federal amplia o horário de atendimento à população, mantendo as unidades de saúde de atenção básica abertas durante o horário de almoço e no período noturno.

Com o decreto estadual, as unidades que aderirem ao programa receberão um acréscimo de 20% no repasse do governo de Mato Grosso do Sul. A intenção é resolver os problemas de saúde já na atenção básica, desafogando a média e alta complexidade.

Também participaram da cerimônia os secretários estaduais Geraldo Resende (Saúde), os especiais Carlos Alberto de Assis e Sergio de Paula (Articulação Política), senador Nelsinho Trad, deputados federais Beto Pereira e Fabio Trad e 50 prefeitos, além de vices, secretários, deputados estaduais e vereadores, entre outros.

O governador Reinaldo Azambuja também contou que assinou um decreto para apoiar o programa Saúde na Hora, que inaugurou a primeira unidade nesta segunda-feira, em Campo Grande. O Saúde na Hora começa a funcionar na Unidade Básica de Saúde da Família (USF) Iracy Coelho.

O programa do governo federal amplia o horário de atendimento à população, mantendo as unidades de saúde de atenção básica abertas durante o horário de almoço e no período noturno.

Com o decreto estadual, as unidades que aderirem ao programa receberão um acréscimo de 20% no repasse do governo de Mato Grosso do Sul. A intenção é resolver os problemas de saúde já na atenção básica, desafogando a média e alta complexidade.

Também participaram da cerimônia os secretários estaduais Geraldo Resende (Saúde), os especiais Carlos Alberto de Assis e Sergio de Paula (Articulação Política), senador Nelsinho Trad, deputados federais Beto Pereira e Fabio Trad e 50 prefeitos, além de vices, secretários, deputados estaduais e vereadores, entre outros.