AMAMBAI PATRIMÔNIO DA UNIÃO DE UM POVO

0

AMAMBAI PATRIMÔNIO DA UNIÃO DE UM POVO

  Entre córregos, banhados e aguadas, surge uma cidade, habitada pelos Escobar, Alves Cavalheiro, Amaral, Albuquerque, Machado, Brum, Belmonte, Souza, Silveira, Otano, Pires entre outros tantos que para citar não haveria espaço.
 Mas nem sempre a história registra o nome daqueles que construíram na paz e na guerra. Vieram de várias partes do Brasil e até do Exterior.
Atravessando florestas, enfrentando as intempéries, sem conhecer o que estava por vir, tudo em nome de um sonho.
A poeira, as doenças, as distâncias, o isolamento, as dificuldades, tudo isso fizeram em nome de um sonho. E, vitoriosos percorreram o caminho que escolheram trilhar, nesta terra que lhes oferecia inúmeras oportunidades e que eles souberam desfrutar e assim seus sonhos realizar e acolher outros patrícios que aqui, também, vieram para ficar.
Formaram seus filhos, vieram seus netos, e hoje será que estes descendentes sabem quem foram seus antepassados? 
Por este motivo é vital que relembremos os acontecimentos do passado. Pois a História mantém vivos os grandes fatos e feitos importantes de um povo, salvando assim o seu passado.
Memória é o registro, passo a passo, de nossa caminhada. A caminhada do grupo, de cada família, de cada um de nós. Uma cidade sem memória é uma cidade sem passado, onde os cidadãos vivem individualmente, sem se preocupar com o social.
Resgatar a memória de um povo tem a função de contribuir para o sentimento de “pertencer” a um passado comum, onde compartilham memórias de fatos marcantes.
Ela garante o sentimento de identidade de um povo com o País, Estado, e principalmente com a cidade a que se pertence. Relembrar ou descobrir o que aconteceu no passado de uma cidade é o mesmo que retornar ao passado.
A história nos dá vida à memória, mantendo em destaque os grandes fatos e feitos de um povo.
Daí a importância de resgatar a história de um povo e sua cidade, para que a sua origem, fundação, enfim todos os acontecimentos relevantes não caiam no esquecimento. Uma vez que não existe sociedade sem história. Escrevam a própria história. Não é preciso publicá-la em livro; importa que fique a informação para os pósteros. “Hidelbrando Campestrini”
Escrevam a genealogia da família: não uma genealogia de lápides de cemitério, em que está lançado o nome do falecido com a data de nascimento e de morte – informação fria, sem significado, como um rol de objetos que guardamos.
 Cada um de nós tem o dever, o compromisso de escrever a própria caminhada, não por vaidade e, sim, para deixar na cálida palavra a própria experiência, certamente pedagógica para outras gerações. Temos que escrever. É compromisso ético.
“Um povo sem o conhecimento da sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.” “Marcus Garvey”