Advogado disparou contra bloqueio bolsonarista foge de presídio Militar em Campo Grande

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O avdogado criminalista Bhenhur Rodrigo Breciani, de 36 anos, conhecido por ter tentando furar um bloqueio na BR-060 e efetuar disparos contra manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições de 2022, fugiu do presídio Militar, em Campo Grande.

Segundo relato da polícia Militar, na última sexta-feira (24), em torno de 12h30, no momento da distribuição das marmitas aos internos, deram falta do advogado que está preso desde fevereiro deste ano por violência doméstica.

Após ter sido ameaçada de morte, a ex-companheira denunciou Bhenhur que foi preso, no dia 23 de fevereiro, tentando invadir a casa dela em Ponta Porã.

O boletim de ocorrência da fuga foi registrado por um militar que estava de plantão quando o advogado desapareceu. A polícia está investigando a fuga e buscas estão sendo feitas para recapturar o foragido.

Disparos

No dia 31 de outubro de 2022, Bhenhur foi preso pela Polícia Rodoviária Federal quando tentou furar um bloqueio de manifestantes descontentes com o resultado das eleições que deram vitória ao presidente Lula (PT). Na ocasião ele avançou com o carro e chegou a dar tiros para o alto.

O advogado criminalista que tentava seguir pela MS-060 em Sidrolândia disse que estava a caminho de Campo Grande para trabalhar e apesar de ser de direita era contrário ao bloqueio e estava apenas tentando usufruir do seu direito de ir e vir.

A mensagem foi dita por meio de um vídeo que o advogado publicou em suas redes sociais para expor a sua versão do ocorrido. Na gravação disse que se viu “obrigado a reagir” já que os manifestantes, segundo relatou, teriam investido contra o veículo que ele conduzia.

 

“Me vi obrigado a reagir, pois os manifestantes investiram contra mim, contra minha integridade física, contra minha vida e para preservar minha vida utilizei minha arma de fogo. Não feri ninguém e só quis me defender. Eu tentei passar a barreira e o pessoal começou a jogar coisas no meu carro e, ao mesmo tempo, um pessoal veio em direção e tentou abrir a porta do carro para me retirar de lá. Se eles tivessem consigo me pegar, com certeza eles iriam me agredir, me espancar ou até me matar”, disse.

 

A reportagem tentou contatar o advogado de Bhenhur Rodrigo Breciani, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno.

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