sexta-feira, abril 26, 2024

PF faz operação contra o tráfico de cocaína em quatro cidades de MS

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A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (4/12), a Operação Voo Baixo, para desarticular uma organização criminosa internacional especializada no tráfico de drogas em São Paulo. O grupo era comandado por um empresário, que promovia a compra e distribuição de cocaína boliviana.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 33 mandados de busca e apreensão.

Dos 46 mandados judiciais, oito são em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Cassilândia (2), Alcinópolis (1), Coxim (3) e Três Lagoas (2). Ainda são cumpridos nas cidades de Araçatuba (SP), Campina (SP), Dourado (SP), Guararapes (SP), Jaú (SP), Pereira Barreto (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Presidente Getúlio (SC) e Eunápolis (BA).

Além dos mandados judiciais, foram realizadas apreensões de 15 aeronaves, bem como solicitado o sequestro de imóveis, dentre eles três fazendas.

O grupo criminoso era comandado por um suposto empresário do interior de São Paulo, que articulava a compra e o transporte aéreo da droga de traficantes bolivianos.

Ele recebia a cocaína no Mato Grosso do Sul e a transportava por meio de aviões ao Estado de São Paulo. Iniciada em maio de 2018, a ação da polícia federal resultou em apreensões que totalizam, aproximadamente, 2,6 toneladas de cocaína e na prisão de outras 11 pessoas.

Os investigados serão indiciados pela prática de crimes de tráfico de drogas (artigo 33, parágrafo 1º, inciso I, da Lei 11.343/06) e associação para o tráfico de drogas (artigo 35 da mesma lei), com penas de 05 a 15 anos e multa e 03 a 10 anos e multa, respectivamente.

Quatro envolvidos no ataque ao carro forte entre Caarapó e Amambai são mortos em confronto com a polícia

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Quatro morreram e um foi preso durante troca de tiros com a polícia na manhã desta quarta-feira (4) em chácara localizada entre as cidades de Aral Moreira e Coronel Sapucaia. Todos eles são suspeitos de integrar a quadrilha que atacou um carro-forte da empresa Brink’s na fronteira com o Paraguai na segunda-feira (2).

 

De acordo com o secretário de Estado de Segurança, Carlos Videira, policiais que estavam à caça dos bandidos desde segunda localizaram o esconderijo na noite de ontem. Equipes estavam de tocaia e nesta manhã, com mandados emitidos pelo juízo de Amambai em mãos, entraram na propriedade.

“Fomos recebidos a bala”, disse um dos envolvidos na operação. Segundo o secretário, alguns bandidos fugiram para uma área de mata e com apoio do helicóptero do GTA (Grupamento Tático Aéreo), policiais fazem buscas pelo local.

Dentre os mortos está José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, um dos assaltantes de bancos mais procurados do Nordeste. Ele era líder Bonde do Maluco, conhecido como BDM, considerada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia, a facção mais truculenta do estado.

A operação envolva a Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), o Batalhão de Choque, o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e a Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira).

O ataque – Na segunda, a quadrilha atacou o carro-forte na MS-156, entre Caarapó e Amambai, mas fugiu para o Paraguai sem levar um único centavo do assalto.

Os bandidos tentaram abrir o blindado com explosivos, mas a porta não abriu e eles fugiram. Só a perícia vai revelar se o carro-forte resistiu por causa da quantidade de explosivo ou se os artefatos falharam.

Segundo o secretário, ao que tudo indica, a quadrilha é a mesma que em meados de 2017 atacou carro-forte da mesma empresa, na mesma rodovia, na fronteira. A região fica a poucos quilômetros de Capitán Bado, base de quadrilhas brasileiras que controlam o tráfico de drogas e de armas na fronteira.

Quadrilha foi encontrada em uma chácara (Foto: Divulgação)

Polícia invadiu fazenda onde bandidos de tentativa de assalto a carro-forte estavam escondidos — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Fazenda em MS onde polícia flagrou assaltantes — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Bahia comemora morte de Zé de Lessa em confronto no MS


José Francisco Lumes, o Zé de Lessa (Foto: Divulgação)

A morte de José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, fundador e líder da facção criminosa BDM (Bonde do Maluco), foi comemorada na Bahia, seu estado de origem. Ele e mais quatro morreram em confronto com forças de segurança de Mato Grosso do Sul na manhã desta quarta-feira (04), na região entre Coronel Sapucaia e Aral Moreira, na fronteira com o Paraguai.

Zé de Lessa era suspeito de ter participado da tentativa de roubo a carro-forte ocorrida segunda-feira (02). De acordo com o jornal Correio 24 Horas, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, comemorou o resultado da ação policial. “Graças a Deus”, disse.

“Estávamos há alguns anos trocando informações com a Polícia Federal e inclusive com a Polícia do Paraguai. Sabíamos que ele estava lá, trazendo droga para abastecer o BDM aqui no nosso estado e que, por algumas oportunidades nós tivemos quase próximos de pegá-lo, mas graças a Deus a polícia do Mato Grosso do Sul nessa ação conseguiu tirar ele de circulação”, disse Barbosa ao Correio 24 Horas.

Além da superioridade no confronto, a força-tarefa apreendeu armas de guerra, como fuzis de grosso calibre e até mesmo uma .50, capaz de derrubar aeronaves, e uma metralhadora AK-47, bem como munições de fuzil,  três espingardas e uma pistola.

“Para nós é um alívio e agora é trabalhar em cima das informações que eles detém lá. Já pedimos para a inteligência (da Secretaria de Segurança Pública da Bahia)  averiguar o que tinha com ele, quem estava andando com ele para ver se tem a informação de prática de outros crimes aqui no estado”, reforçou o secretário baiano.

Atuaram na ação equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamento Aéreo), com helicóptero da polícia.

Em Brasília, Azambuja tenta acordo para garantir ressarcimento da Lei Kandir

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Governador participa de audiência no STF que pode garantir R$ 62 bilhões aos estados que tem perdas com a Lei kandir

Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participou, na manhã de hoje (3), de audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar acordo sobre o ressarcimento dos estados com as desonerações da Lei Kandir com a exportação de produtos primários. A União ofereceu R$ 58 bilhões divididos em parcelas anuais até 2037, que seguiria três regras distintas. Os governadores pedem R$ 62 bilhões.

A questão é discutida na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 25, em tramitação desde 2013.

Em reunião do Fórum dos Governadores realizada neste ano, ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu aos gestores estaduais repasse de R$ 4 bilhões da Lei Kankir, que não foi repassado e gerou o impasse. Isto porque os administradores cobraram o valor e questionaram o porque o mesmo consta como quitado.

Procurador-geral do Ministério da Economia, José Levi do Amaral, respondeu que o leilão do Pré-Sal entrou no escopo e que garantiu repasse de R$ 10,5 bilhões aos estados, calculado usando a fórmula de compensação da Lei Kandir e, por este motivo, a União não estaria disposta a repassar mais R$ 4 bilhões.

Proposta apresentada e discutida na audiência é de repasse de R$ 58 bilhões, com possibilidade de acréscimo de R$ 3,6 bilhões, sendo que R$ 1,2 bilhão seriam repassados nos três anos após assinatura do acordo. Entre 2020 e 2022 seriam distribuídos R$ 5,2 bilhões por anos aos estados; entre 2023 e 2030 seriam R$ 4 bilhões anuais e a partir de 2024 a 2037 haveria uma redução de R$ 500 milhões/ano até a última parcela chegar a R$ 500 milhões.

Conforme Azambuja, reunião terminou com encaminhamento. “O Supremo (STF) ficou de redigir um documento e remeter às procuradorias. Nós colocamos mais R$ 4 bilhões, que é o ressarcimento do ano de 2019 (referente a Lei Kandir). Entendemos que é um compromisso do ministro Paulo Guedes. No restante ficou bem equacionado”, disse o governador.

O ministro do STF, Gilmar Mendes, que é o relator da ADO 25, ficou de organizar as propostas para depois fazer nova rodada de negociações, na tentativa de chegar a um consenso entre governadores e União. Segundo Azambuja, caso haja acordo, governadores abrirão mão da ADO.

Décimo terceiro de servidores municipais será pago até 20 de dezembro

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O décimo terceiro dos servidores municipais de Campo Grande pode chegar a uma soma de R$ 90 milhões e deve ser pago em até o dia 20 de dezembro, conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD). O gestor não tem expectativas de antecipação e explica que a arrecadação depende de recursos do Refis de Natal.

“Vamos cumprir a lei, mas se tiver condições de antecipar, dependendo da arrecadação do Refis [de Natal], a gente antecipa”.

Trad disse que a prefeitura está juntando o valor, embora passe por dificuldades devido à diminuição de arrecadação via ICMS,  menos repasses de recursos via Governo Federal e alta de inadimplentes em relação aos impostos.

Governo Federal lança programa da Funasa de saneamento em áreas rurais

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta terça-feira, 3, uma portaria que cria o programa Saneamento Brasil Rural, com o objetivo de ampliar a rede de água e esgoto fora das áreas urbanas. Uma cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto com a presença de ministros e do presidente Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira, que será responsável pela ação. Bolsonaro participou do evento, mas não discursou.

“O saneamento tem sido privilégio das áreas urbanizadas, as áreas rurais sempre foram esquecidas. Mas isso está mudando”, afirmou o presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira. “Nosso foco é fazer em quatro anos o que não foi feito em 40 anos”, disse.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, lembrou que o Congresso Nacional discute novo marco legal sobre saneamento básico “para permitir que o Brasil possa estender água e esgotamento sanitário a 100 milhões de pessoas”. “A eletricidade chegou antes. Telefone chegou antes. Lamentavelmente água encanada e esgotamento não. Esse é momento importantíssimo”, disse.

A proposta tem como objetivo universalizar o acesso ao saneamento básico para as populações das áreas rurais brasileiras. Segundo o Executivo, aproximadamente 40 milhões de pessoas serão beneficiadas com ampliação do abastecimento de água, instalações hidrossanitárias (água e esgoto), esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos.

O governo estima que o programa beneficiará 39,73 milhões de habitantes e investimentos totais em medidas estruturais e estruturantes, totalizando de R$ 218,94 bilhões, distribuídos entre medidas estruturais (R$ 179,53 bilhões) e estruturantes (R$ 39,41 bilhões).

Emissão do RG segue atrasada e 11 mil aguardam na fila

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A falta de papel-moeda mantém o atraso na emissão da Carteira de Identidade, também conhecido como Registro Geral (RG), em Mato Grosso do Sul. Desde o início do mês de novembro a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) está sem o material, que é fornecido exclusivamente pela Casa da Moeda do Brasil.

Apesar de não suspender os agendamentos para emissão do documento, a impressão do RG não é realizada. Com isso, quem precisa do documento vai ter de esperar. Nesta terça-feira, a pasta informou ao Correio do Estado que a Casa da Moeda deve enviar papel-moeda até sexta-feira (6).

Com isso, uma força-tarefa vai agilizar o serviço a partir de segunda-feira a fim de zerar a fila. Por mês, 13 mil documentos são emitidos pelo Instituto de Identificação Gonçalo Pereira, tanto da Capital quanto do interior.

Em nota, a Casa da Moeda informou que não é responsável pela emissão, sendo que fornece o material a empresas privadas contratadas por governos estaduais. Em Mato Grosso do Sul, a Montreal Informática é a responsável pela expedição do RG. “É importante assinalar que os contratos estão sendo cumpridos exatamente dentro dos prazos acordados, as entregas estão em dia, em ordem e não há nenhuma falta de material”, diz o texto.

Já a Montreal Informática declarou, por meio de nota ao Correio do Estado, que não está recebendo papel-moeda. Questionada, a Casa da Moeda não respondeu até a publicação desta reportagem.

SITUAÇÃO

No dia 26 de novembro, o Correio do Estado noticiou os problemas na emissão da Carteira de Identidade. Com a falta de material, os servidores dos postos de identificação estão agendando a retirada do documento após a segunda quinzena de dezembro.

A manicure Graziele de Souza, 29 anos, tentou fazer a identidade para as três filhas – Vivian, 12 anos; Júlia, de 9; e Eloyse, de 7 anos – e recebeu o agendamento para 26 de dezembro. “Não me disseram nada”, reclamou ela ao ser informada sobre a falta do papel-moeda pela reportagem.

A aposentada Telma Nogueira da Silva foi pela terceira vez ao Posto de Identificação Central – no Shopping Pátio Cetral – e não conseguiu atendimento para o primo, Waldir Barbosa. “Meu primo precisa do documento para abrir uma conta em um banco e até agora não consegue”, reclamou.

PSL suspende Eduardo Bolsonaro e outros 17 deputados

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Filho do presidente da República ficará 1 ano sem exercer atividades partidárias

O PSL confirmou nesta terça-feira, 3, a punição ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e outros 17 parlamentares que tentaram afastar o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), do comando da sigla. O filho do presidente pegou a maior punição e vai ficar um ano sem exercer atividades partidárias.

Eduardo Bolsonaro está em missão oficial da Câmara no Oriente Médio e ainda não foi comunicado oficialmente pelo partido. Na prática, o filho do presidente vai perder a liderança do PSL na Casa e todas as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas da Casa, como na CPMI das Fake News, onde tem sido uma espécie de advogado de defesa do presidente Jair Bolsonaro.

O parlamentar só mantém o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) até o final do ano porque foi eleito presidente e, pelo regimento da Casa, fica imune a quaisquer alterações feita pelo partido. Em 2020, ele fica impedido de disputar cadeiras nos colegiados temáticos da Câmara.

Além de Eduardo, outros 17 deputados que assinaram o manifesto contra Bivar foram punidos. As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada. Nesta terça-feira, o diretório homologou as punições.

A suspensão de Eduardo e de aliados é uma derrota para a ala ligada ao presidente Jair Bolsonaro, que queria a expulsão para conseguir sair do partido sem perder o mandato. Em entrevista à Rádio Eldorado na terça-feira passada, advogada da família Bolsonaro e tesoureira do Aliança pelo Brasil, Karina Kufa, afirmou que seria “um favor” retirarem eles da legenda.

Segundo Karina, o PSL tem adotado uma tática de abrir vários processos de expulsão contra os parlamentares aliados de Bolsonaro para provocar “medo e terror”. “Estão fazendo isso para vir com penalidades que só visam criar um processo vexatório, não um processo democrático. Se não está satisfeito com o parlamentar, expulse e deixe ele viver a vida em outro partido”, afirmou a advogada na entrevista.

Os punidos já anunciaram a intenção de migrar seus mandatos para o Aliança pelo Brasil, partido fundado pelo presidente no mês passado. A nova legenda ainda não foi reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A debandada do grupo político de Bolsonaro do PSL ocorre após divergências com o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE). O PSL deixou de ser nanico após eleger 52 deputados no ano passado – deve receber algo próximo de R$ 1 bilhão em recursos públicos até 2022. A intenção do grupo do presidente era afastar Bivar para poder dar as cartas na distribuição do dinheiro. Mas a manobra não foi bem sucedida e obrigou Bolsonaro a sair da legenda.

Veja as punições previstas para cada deputado
Bibo Nunes (PSL-RS): 12 meses
Alê Silva (PSL-MG): 12 meses
Bia Kicis (PSL-DF): 6 meses
Carla Zambelli (PSL-SP) : 6 meses
Carlos Jordy (PSL-RJ): 7 meses
Daniel Silveira (PSL-RJ): 12 meses
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 12 meses
General Girão (PSL-RN): 3 meses
Filipe Barros (PSL-PR): 6 meses
Junio Amaral (PSL-MG): 3 meses
Luiz Philippe de Órleans e Bragança (PSL-SP): 3 meses
Márcio Labre (PSL-RJ): 6 meses
Sanderson (PSL-RS): 10 meses
Vitor Hugo (PSL-GO): 7 meses

A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles:
Aline Sleutjes (PSL-PR)
Chris Tonietto (PSL-SC)
Hélio Lopes (PSL-RJ)
Coronel Armando (PSL-SC)

Vereador é condenado a prisão após atirar com pistola para abrir garrafa

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O vereador de oposição em Ivinhema, Juliano Barros Donato, conhecido como Juliano Ferro (PR), foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime semiaberto por posse ilegal e disparo de arma de fogo, conforme decisão do juiz Rodrigo Barbosa Sanches, da 1ª Vara daquele município.

Em 2017, ele se envolveu em polêmica no município após gravar suposto oferecimento de mensalinho pelo prefeito Eder Uilson França (PSDB) e disse que entregaria a denúncia ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Já o prefeito o acusou de fazer chantagem.

A condenação à prisão em semiaberto é decorrente de episódio ocorrido em 2015, quando em uma festa entre amigos o vereador teria usado uma pistola para abrir uma garrafa de cerveja. A façanha foi registrada por amigos e compartilhada em vídeos de whatsapp, servindo como prova em inquérito policial.

Segundo a denúncia que motivou as investigações, o vereador possuía pistola .380 pelo menos desde 2009. À Polícia, ele negou que fosse a pessoa que aparecia com arma em imagens compartilhadas no whatsapp.

Mas, em depoimento a esposa confirmou que ele possuía arma de fogo para assegurar a segurança da família, que mora em uma chácara à beira da rodovia. Ela detalhou até que ele a ensinou a manusear a arma, para se proteger quando estivesse sozinha na residência e informou que a pistola havia vindo de outro estado.

Disse ainda que a arma ficava sempre guardada e quando a polícia fez busca e apreensão na residência ele já havia se desfeito. Já em juízo, informou não saber se a arma que o marido havia disparado era de fogo ou de chumbinho. Mas, amigo presente na confraternização teria confirmado à polícia tratar-se de uma pistola.
Diante da denúncia, o juiz entendeu que não havia dúvida sobre a posse de arma de fogo nem sobre quem aparece no vídeo fazendo as seguintes declarações: “Aqui, todo mundo fica falando que abre garrafa aí, é com tiro, com pneu de moto, o diabo. Eu vou mostra por ceis que aqui no Mato Grosso do Sul, na cidade de Ivinhema, nóis abre cerveja é assim, de trezentos e oitenta, vinte e um tiros… Engatilhando…Caraí, já quase corto meu dedo… E é mais ou menos assim ó, nóis ponha o bagulho aqui ó, e mete o dedo….. Ao trem doido! Bebe aí meu companheiro! Esse negócio de arrancar tampinha é prós fraco! Nóis bebe cerveja é com caco de vidro e tudo!”

Pela posse de arma de fogo o vereador foi condenado a um ano e dois meses de detenção e pelo disparo a mais dois anos e quatro meses. Somadas, as penas chegaram a 3 anos e seis meses, ambas em regime semiaberto.

Conforme o magistrado, devido a maus antecedentes – decorrentes de condenação anterior não especificada – o vereador não recebeu o benefício de substituição das penas privativas de liberdade por restritivas de direitos. Ele ainda pode recorrer da decisão.

O que diz a defesa
Em nota encaminhada ao Jornal Midiamax, a defesa do vereador afirma que irá recorrer da decisão judicial assim que houver notificação judicial. Confira a nota na íntegra:

“Em relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, vislumbra-se que não houve prova cabal de que o objeto retratado no arquivo de vídeo que embasou a persecução penal é realmente uma arma de fogo, mormente porque referido objeto em momento algum foi sequer examinado pelas autoridades, quiçá periciado na forma exigida pelo caput do art. 158 do Código de Processo Penal: “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado”. Frise-se que inexiste tanto o exame pericial de corpo de delito direto, ou seja, com exame direto do objeto do suposto crime, quanto indireto, que poderia ser feito por outros documentos, a exemplo do registro audivisual em questão.

A ausência de tal prova, de suma importância para a comprovação da materialidade do delito, levanta dúvida razoável, pela qual não se pode penalizar o Embargante, tendo em vista o princípio basilar do in dubio pro reo, que assume a forma de regra probatória que estabelece que a dúvida há de ser dirimida em favor do acusado. Sem que haja robusta prova, como exame de corpo de delito (ainda que indireto), permanece aberta a possibilidade de se tratar de “arma de chumbinho”, conforme argumentaram o Embargante e sua esposa, sendo que tal objeto seria sim útil para repelir eventuais agressões, pelo simples temor que sua aparência poderia causar a eventuais malfeitores que lhes atacassem.

Lembre-se que, conforme a mesma, não se pode exigir que o acusado prove sua inocência. Pelo contrário, cabe à acusação produzir provas cabais contra o mesmo. Se isso não aconteceu – como ocorreu no caso em apreço –, impõe-se o decreto absolutório. Nesse sentido, louvável julgado do Egrégio Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul: PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO – ABSOLVIÇÃO IMPOSITIVA- PROVAS INSUFICIENTES DA MATERIALIDADE DA INFRAÇÃO-ARMA NÃO APREENDIDA- PROVA TESTEMUNHAL INCONCLUISVA -IN DUBIO PRO REO – RECURSO PROVIDO. Se não houve a apreensão do artefato ou de projétil, e à míngua de provas testemunhais que atestem, com a certeza que se exige para a prolação de um édito condenatório, que se tratava de arma de fogo, inviável a condenação. (TJMS. Apelação Criminal n. 0002289-70.2017.8.12.0010, Fátima do Sul, 1ª Câmara Criminal, Relator (a): Des. Geraldo de Almeida Santiago, j: 19/02/2019, p: 21/02/2019)

Por consequência, a falta de comprovação de materialidade do delito também alcança o suposto crime de disparo de arma de fogo, porquanto não houve prova de que o objeto utilizado seja instrumento apto para a prática de tal delito”

Polícia apreende caminhonete com mais de 1 tonelada de maconha

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O motorista do veículo teria desobedecido a ordem de parada dos agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), próximo ao posto de fiscalização do Capey| DOURADOS NEWS


Foto: MS em Foco

Perseguição ocorrida na rodovia BR-463 entre Ponta Porã e Dourados terminou com a apreensão de uma caminhonete VW/Amarok, roubada, carregada com 1.365 quilos de maconha e 800 munições, na noite desta segunda-feira, dia 02 de dezembro.

O motorista do veículo teria desobedecido a ordem de parada dos agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), próximo ao posto de fiscalização do Capey. Houve perseguição, mas ele conseguiu abandonar o veículo à margem da rodovia e fugir em meio a uma mata.

No veículo, além da droga os policiais encontraram 150 munições de calibre 380; 250 de calibre 9 milímetros e 400 de calibre .40. A camionete estava com as placas AQG-0204 de Iporã, Paraná e tinha sido roubada no dia 26 de julho de 2017.

Conforme o site MS em Foco, a caminhonete apreendida foi levada em um guincho para o Posto do Capey e os policiais continuam as buscas para tentar localizar o traficante.

Fracasso: bandidos tentaram explodir carro-forte, mas fugiram de mãos abanando

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roubo a carro-forte ocorrido na manhã desta segunda-feira (02), na rota para a fronteira com o Paraguai, foi um grande fracasso. De acordo com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), ninguém se feriu e nada foi levado do local.

Conforme apurado, o veículo da empresa de transporte de valores seguia pela rodovia MS-156, sentido Caarapó a Amambai, quando houve aproximação dos criminosos que estavam em um Jeep Renegade. Eles deram um tiro na direção do vidro do blindado. O motorista então realizou manobra evasiva e a equipe fugiu para dentro do pasto, deixando a porta trancada.

Os criminosos então armaram explosivo, mas não houve detonação completa e o carro-forte continuou fechado. Ocorreu o que a polícia chama de explosão de baixa ordem, que é quando o explosivo não é acionado por ser velho ou outros motivos.

Na fuga, o Renegade não deu partida e eles incendiaram o automóvel. Em seguida, renderam um motorista de caminhão e fugiram. Eles desceram do caminhão sentido Aral Moreira, portando explosivo C4. Por este motivo, os policiais acreditam que estavam entre quatro ou cinco, caso contrário não conseguiriam ser transportados.

Por meio nota, a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), disse que acompanha o caso e enviou equipes especializadas junto com o Garras.  “A Sejusp informa que já encaminhou para participar das buscas pelos responsáveis do roubo a um carro-forte, que aconteceu na manhã de hoje, na região de Amambai, equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), das forças táticas que compõem os batalhões da Polícia Militar da região e do Grupamento de Policiamento Aéreo (GPA)”.