Em uma final brasileira hoje (19) na Praia de Supertubes, em Jeffreys Bay, na África do Sul, Gabriel Medina conseguiu seu primeiro título no circuito mundial de surfe deste ano. Com notas 9,77 e 9,73, Medina superou o compatriota Ítalo Ferreira e venceu a Corona Open J-Bay, a sexta de onze etapas do mundial. Com o título, Medina subiu da oitava para a sétima posição no ranking mundial, com 26.895 pontos, ultrapassando o norte-americano Kelly Slater. Apesar da vitória, Medina ainda está fora da zona de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Para se classificar para a olimpíada, é preciso não só ficar entre os dez primeiros colocados do circuito, como também ser um dos dois brasileiros mais bem posicionados, porque cada país só pode classificar dois atletas por categoria. À frente de Medina, estão os brasileiros Filipe Toledo, que terminou em terceiro na etapa de J-Bay e está em segundo colocado no mundial, com 33.280 pontos, e o vice-campeão da etapa, Ítalo Ferreira, em quarto com 29.950. Além da vaga para Tóquio, Medina busca seu terceiro título mundial. Ele foi campeão em 2014 e 2018. A classificação do circuito mundial de surfe deste ano é liderado pelo norte-americano Kolohe Andino, com 33.845 pontos. A próxima etapa será disputada em Teahupo’o, no Taiti, entre 21 de agosto e 1º de setembro. Mulheres No feminino, as duas brasileiras, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb, foram eliminadas nas oitavas de final. Com o resultado, Tatiana caiu da sétima para a oitava posição no mundial, com 25.120 pontos, mas ainda está dentro da zona de classificação para Tóquio 2020, já que as oito melhores entram na olimpíada. Tatiana está à frente da costarriquenha Brisa Hennessy, que tem 21.840 pontos. Já Silvana Lima subiu da 14ª para a 13ª posição na nking, com 16.800 pontos. O mundial feminino é agora liderado pela havaiana Carissa Moore, que conquistou o título da etapa de J-Bay, e está com 41.175 pontos.

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A Polícia Civil de MS procura Nilmara de Souza Rosa, a bancária suspeita de trabalhar junto com o marido, Anderson Lourenço, de 36 anos, preparando assaltos às agências dos bancos onde ela trabalhava em Campo Grande (MS). Anderson foi preso neste domingo (21), e a mulher está foragida. Os dois são suspeitos do roubo do último dia 15 na agência da Caixa Econômica Federal da avenida Marechal Deodoro.

Além disso, teriam levado R$ 1 milhão, em 2016, de uma agência do Banco do Brasil, também em Campo Grande, onde a bancária trabalhava na época do roubo. Equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) chegaram ao casal durante a investigação do assalto deste mês, mas perceberem que as características dos assaltos eram iguais.

Com mandado de busca e apreensão para a casa de Anderson, foi encontrada uma arma roubada do segurança do Banco do Brasil, em 2016. O homem não soube explicar sobre o armamento, mas confirmou aos policiais que vivia com Nilmara havia 14 anos, e admitiu que sabia que ela era suspeita da participação do roubo à agência, passando informações para os ladrões.

Depois do roubo ao banco, Nilmara foi transferida para a agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Marechal Deodoro, sendo que no dia 15 deste mês houve um assalto e de lá os bandidos levaram aproximadamente R$ 200 mil.

Com as imagens das câmeras de segurança, os policiais conseguiram chegar até Anderson, que foi preso e passa por audiência de custódia nesta segunda-feira (22). Nilmara não foi encontrada já que segundo Anderson teria viajado neste fim de semana.