Maurilia foi morta após ser atingida com três tiros no rosto, na tarde do dia 12 de julho do ano passado, na residência em que morava, em Nova Andradina – a 298 quilômetros de Campo Grande. Ela morreu no dia 25 de julho, após ficar internada por quase duas semanas no Hospital da Vida, em Dourados.
O mandante do crime foi o ex-companheiro dela, presidiário, no ano de 2023. A Polícia Civil apontou que a vítima vinha recebendo ameaças do ex-companheiro pelo fato dela ter iniciado um novo relacionamento, além de possíveis desavenças econômicas entre as partes.
Entre esta quarta-feira (24) e quinta-feira, com apoio do NRI (Núcleo Regional de Inteligência), a SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina deu cumprimento à três mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário. Um dos presos é o autor do feminicídio que vitimou Maurília
O executor foi preso preventivamente pela prática de feminicídio, apenado com até 30 anos de reclusão. Além dele, foi preso também um homem de 39 anos, condenado à pena de reclusão de mais de12 anos, por estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante presença de criança.
Um homem de 33 anos, condenado a nove anos, oito meses e 12 dias de reclusão, pela prática de tráfico de drogas também foi preso.
Relembre o caso
Maurilia Sartori Marques, de 27 anos, ferida com vários disparos na tarde do dia 12 de julho, em sua residência em Nova Andradina – a 298 quilômetros de Campo Grande, morreu no dia 25 de julho, após ela ficar internada há quase duas semanas no Hospital da Vida, em Dourados. A principal suspeita, conforme investigações da Polícia Civil, que o crime tenha sido a mando do ex-companheiro da vítima, preso em regime fechado em Mato Grosso do Sul.
Maurilia estava com estado de saúde bastante debilitado. Ela foi socorrida no dia do atentado e encaminhada para o Hospital Regional de Nova Andradina, mas diante da gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital da Vida, em Dourados.
O crime aconteceu no bairro Durval Andrade Filho, quando o pistoleiro invadiu a casa da mulher e realizou três disparos contra ela, atingindo seu rosto e uma das balas transfixou sua nuca. A Polícia Civil apontou que a vítima vinha recebendo ameaças do seu ex-companheiro. As ameaças ocorriam pelo fato da vítima ter iniciado um novo relacionamento, além de possíveis desavenças econômicas entre as partes.
Por meio da análise de mensagens telefônicas apresentadas e do depoimento de uma testemunha presente no momento do crime, foi possível localizar suspeitos que intermediaram o contato entre o mandante e a vítima, assim como entre o mandante e o executor.