Miss Transex de Coxim perde título para após ser presa por associação criminosa

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De Coxim, Mikaelly da Costa Martinez, 25 anos, que era Miss Transex Brasil perdeu o título para a campo-grandense Priscilla Portilho após ser presa no Rio de Janeiro por associação criminosa.

Segundo a organização do concurso a escolha da nova representante foi realizada pela comissão, após “as ações negativas da primeira colocada”.

Assim, a organização da Miss Brasil Trans passou o título de 2019 para Priscilla Portilho, que ficou em segundo lugar no concurso. “A nossa luta por mais visibilidade continua firme e forte com credibilidade e seriedade!”, disse a organização em techo do comunicado.

(Priscilla Portilho assume posto de Miss Brasil Transex. Foto: Reprodução Facebook)

A Prisão

Mikaelly, ex-miss Brasil Transex foi presa no Rio de Janeiro, de forma preventiva, acusada de chefiar uma associação criminosa que rouba clientes durante programas sexuais.

A equipe da 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca efetuou a detenção enquanto Mikaelly estava na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio.

De acordo com o Jornal O Globo, a jovem é investigada por atrair homens por meio do seu perfil no Instagram e, ao chegar a um motel, dopá-los para furtar alguns dos seus pertences, como celular, relógio e cartões de débito e crédito.

A investigação aponta que a Miss tem um comparsa, que seria seu namorado. Alexandre Porto Furtado Júnior está foragido da polícia.

O delegado Leandro Gontijo, contou que em um dos casos um homem diz ter conhecido Mikaelly por volta de meia-noite de 16 de julho em um bar na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e a convidou para ir ao motel.

No estabelecimento, a transexual teria lhe dado uma lata de cerveja com algum tipo de substância.

O rapaz disse se recordar somente do momento em que percebeu que estava sem a carteira e o celular.

Ao questionar Mikaelly, ela disse que chamaria no quarto uma amiga e, momentos depois, apareceu com seu comparsa, com quem deixou o local.

Ao pagar a conta do motel, a vítima percebeu que teve três cartões de débito e crédito roubados. Dias depois, foram feitas três transações financeiras de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil.

Em outro procedimento, Mikaelly é suspeita de um crime semelhante. Nesse caso, foram feitas transferências bancárias por meio de PIX para a conta dos criminosos.