Reinaldo diz que greve da educação é ‘política’ e fala em ir à Justiça

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A greve dos administrativos da educação estadual marcada para iniciar nesta terça-feira (10) deve ser contestada judicialmente pelo Governo do Estado. A informação é do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que falou sobre o assunto em agenda pública nesta tarde.

Na avaliação de Reinaldo, a paralisação dos administrativos é “um movimento político”. Para evitar prejuízos aos alunos, o Governo já fala em ação judicial para impedir a greve dos administrativos, que pode impactar no funcionamento das escolas.

“O governo tem que manter regularidade do serviço dentro das escolas. Se eles fizerem greve, vamos buscar mostrar ilegalidade da greve pelas vias judiciais. Mantido a greve mesmo com a decisão judicial, vamos buscar para que o aluno não sofra, não tem porque parar as escolas pararem”, disparou o governador.

Reinaldo ressaltou, ainda, que o abono salarial oferecido aos administrativos representou aumento de 17% no salário dos profissionais. “Essa categoria recebeu o maior reajuste quando demos o abono”, disse.

Paralisação

A greve deliberada na última sexta-feira (6) após assembleia dos administrativos é fruto do impasse que envolve o reajuste salarial da categoria.

O Governo ofereceu reajuste de 3,04% ao funcionalismo estadual. Em relação ao abono de R$ 200, o Estado propôs que o valor seja incorporado ao salário apenas em março de 2019. A categoria reivindica incorporação do valor ainda este ano.

Durante a assembleia da semana passada, os administrativos afirmaram que esperam que professores da rede estadual também aderissem ao movimento. Para a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), mesmo sem a adesão dos professores o funcionamento das escolas fica comprometido.

Os administrativos geralmente atuam na limpeza, alimentação e outros setores administrativos das escolas.

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