Mulher morta em condomínio na Chácara Cachoeira tinha 38 anos e era pecuarista

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Foi identificada como Andreia Aquino Flores, de 38 anos, a mulher morta por assaltantes no início da tarde desta quinta-feira (28) em um condomínio de luxo no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. A pecuarista teria tentado reagir ao assalto e foi morta por asfixia.

A tragédia ainda é investigada, mas a suspeita é que o crime cometido tenha sido um latrocínio – um roubo seguido por morte. Policiais da DERF (Delegacia Especializada de Roubo e Furto) estiveram no condomínio e cumprem diligências, assim como a Polícia Militar e Batalhão de Choque.

De acordo com as informações apuradas pela reportagem, as empregadas das vítimas teriam sido rendidas e sequestradas por pelo menos dois assaltantes em um atacadista na região do Tiradentes e sido posteriormente levadas para o imóvel, já no intuito de assaltar a casa.

Munidos de faca e uma arma, os criminosos teriam dado de cara com Andreia, que tentou reagir ao assalto. As informações ainda apontam que ela teria sido agredida, já que foi encontrada com alguns hematomas pelo corpo.

Posteriormente, os assaltantes deixaram o condomínio e agora são procurados pelas forças policiais de Campo Grande. Além do Batalhão de Choque, o GOI (Grupo de Operações e Investigações) também estão em diligências.

Testemunha soube da morte

Uma testemunha, de 45 anos, soube da morte por meio de suas duas filhas, que possuem um colega de escola que teria avisado para elas “fecharem as portas da casa, pois mataram uma mulher no condomínio”.

Assassinada em condomínio no Chácara Cachoeira era investigada por mandar matar o ex-marido

Vítima de homicídio em casa na tarde desta quinta-feira (28), Andreia Aquino Flores, de 46 anos, era investigada pela tentativa de homicídio contra o ex-marido, um empresário de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. Andreia foi morta em um condomínio de luxo na Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

Na casa, familiares de Andreia conversaram com a equipe de reportagem do Midiamax e relataram que a história estaria “mal contada”, ainda afirmando: “Tem uma pessoa poderosa que queria o mal dela”.

Midiamax teve acesso a documentos relativos à  que tramita sobre Andreia e ainda outros familiares. Em janeiro deste ano, o ex-marido foi vítima de atentado quando estava na clínica veterinária a qual é proprietário em Ponta Porã.

Os pistoleiros dispararam contra a vítima, que acabou ferida e socorrida. O homem resistiu aos ferimentos e o caso passou a ser investigado como tentativa de homicídio. Andreia constava como suspeita do crime.

Além disso, em junho deste ano, ela e outras familiares foram ouvidas pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no crime. A informação da investigação é de que pistoleiro teria sido contratado para cometer a execução. Mesmo preso, ele ainda estaria tentando cumprir com o acordo feito.

Ainda consta na investigação policial que o homem estaria sendo cobrado para cumprir o acordo ou então devolver o dinheiro pago pelo crime.

Seguro milionário do ex-marido

Na época da tentativa de homicídio do empresário, o caso passou a ser investigado como tentativa de receber seguro milionário que seria passado ao filho do casal, após a morte do pai. O então pistoleiro já era conhecido no meio policial, com várias passagens, e já estava preso, mas teria repassado o ‘serviço’ a outro pistoleiro.

Andreia foi ouvida na  em junho, mas não demonstrou ter qualquer ligação com o caso. Ela ainda negou envolvimento com a tentativa de execução do ex-marido e contou que estava em viagem quando soube do crime. Depois, chegou a ligar para o empresário para saber como ele estava.

O caso ainda está em investigação e não há confirmação de autoria.

Assassinada em casa

No início da tarde desta quinta-feira, Andreia foi assassinada em casa após a funcionária ser sequestrada em um supermercado no Tiradentes. A funcionária foi levada ao condomínio da vítima pelos suspeitos.

Inicialmente, a polícia relatou um suposto latrocínio, sendo que Andreia teria reagido à tentativa de assalto, sendo morta pelos bandidos. Equipes da Polícia Militar, Batalhão de Choque, Goi (Grupo de Operações de Investigações) e Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) estiveram no local.

O delegado responsável não quis falar sobre o caso, nem confirmou se trata-se de latrocínio. Também não foram repassados detalhes de como Andreia foi morta.

Midiamax contatou a advogada de Andreia, que não comentou sobre o caso. O espaço está aberto para manifestação.