Homem é morto a tiros nesta sexta-feira; é o 3º só hoje na mesma cidade

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A matança causada pela narcoguerra segue desenfreada na Linha Internacional entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai. Emanuel Díaz Gómez, 23, foi executado há pouco na fronteira, terceiro assassinato só hoje em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. Em menos de 24 horas, são quatro execuções no lado paraguaio.

Emanuel foi atacado por pistoleiros no bairro Virgem de Caacupé e morto com vários tiros no meio da rua.

Segundo a polícia paraguaia, Emanuel era ligado ao traficante brasileiro Elton Leonel Rumich da Silva, o “Galã”, um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira.

Preso em fevereiro do ano passado quando fazia uma tatuagem na perna direita em Ipanema, no Rio de Janeiro, Galã foi acusado de ter liderado o ataque cinematográfico que culminou na execução do patrão do crime na fronteira, Jorge Rafaat Toumani, em junho de 2016.

Emanuel Gómez tinha sido preso em julho deste ano pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em Pedro Juan Caballero. Ele e Édgar David Esperanza Roja seguiam em uma Mercedes Benz pelo centro da cidade quando foram presos. Os agentes encontraram uma pistola 9 milímetros no carro, mas Emanuel ganhou liberdade dias depois.

De manhã, Luís Alberto Gimenez, 52, primo em segundo grau do narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenes Pavão, e o suboficial da Polícia Nacional Dario Milciades Morinigo Acosta, 30, foram executados a tiros na casa do primeiro, no bairro San Antonio, em Pedro Juan Caballero.

O filho pequeno do dono da casa viu os dois serem mortos e ficou manchado com sangue do pai. De acordo com policiais paraguaios, os dois estavam na sala quando os pistoleiros invadiram a casa por volta de 10h e os mataram com 15 tiros de pistola 9 milímetros.