Dengue é mais preocupante para MS do que coronavírus, diz secretário

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O aumento dos casos letais de dengue é considerado mais preocupante do que o coronavírus em Mato Grosso do Sul, segundo avaliação do Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Rezende, que participou hoje de reunião do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) em que o tema principal foi o vírus que causou 564 mortes na China.

A reunião do Conass estava prevista para os dias 12 e 13 de fevereiro, mas foi antecipada para esta semana, em decorrência da preocupação com o avanço do coronavírus. Além das mortes e 28 mil casos confirmados na China, foi registrado um óbito nas Filipinas. No Brasil, nove casos estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde.

Em Campo Grande, um “caso provável” foi descartado no dia 29 de janeiro, um rapaz de 21 anos que teve contato com um amigo que viajou para a China. A suspeita foi afastada no mesmo dia, após exames na Santa Casa.

Segundo Rezende, o Estado tem adotado medidas preventivas para identificar qualquer caso suspeito de coronavírus. No dia 31 de janeiro, o Estado criou Centro de Operações de Emergência para monitorar possíveis casos da doença. O grupo segue diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde que, no dia 29, criou grupo de emergência em saúde pública.

“Acredito que estamos em sintonia com ministério nesse trabalho de enfrentamento”, disse o secretário, acrescentando que a preocupação são os crescentes casos de dengue em Mato Grosso do Sul. Hoje, foi confirmada a 10ª morte pela doença, a professora  Dúnia Safa, de 24 anos, residente em Corumbá, o segundo óbito no município.

Em Corumbá, segundo último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, foram notificados 1.240 casos de dengue. Em todo o Estado, são 9.053 notificações, com 2 mil confirmações para a doença.