Capital terá unidade móvel itinerante para castração de gatos e cachorros

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Serviço de castração de animais, atualmente feito no Centro de Controle de Zoonoses e apenas em gatos, será expandido a partir do segundo semestre de 2020, com a implementação de uma unidade móvel, chamada de “Castramóvel”, que atenderá de forma itinerante e também contemplará os cães. Novidade foi anunciada na tarde desta segunda-feira (30) pelo prefeito Marcos Trad (PSD).

A unidade móvel foi orçada em R$ 190 mil e será adquirida pelo município, com aporte financeiro de R$ 100 mil, fruto de emenda parlamentar. O serviço itinerante terá como prioridade regiões consideradas de maior vulnerabilidade e alta incidência de animais em situação de rua. Meta é castrar 50 animais por semana.

Conforme Marcos Trad, a ampliação do serviço faz parte de um compromisso firmado com as Organizações Não Governamentais (ONGs) e protetores independentes.

“Temos que reconhecer o trabalho dos voluntários que atuam em defesa da causa animal e esse é apenas mais um passo que estamos dando em reconhecimento a esta luta. Acredito sim que os animais merecem nossa atenção, porque é muito triste você ver um cãozinho ou um gato desamparado. Esses animais acabam fazendo parte da família”, disse.

Coordenadora do CCZ, Juliana Rezende, afirmou que, além da castração, equipe do Castramóvel também dará orientações sobre combate e prevenção da leishmaniose, guarda responsável e saúde pública para a população.

Propositor da emenda que deve auxiliar na aquisição do serviço itinerante de castração, o deputado estadual Márcio Fernandes, que é veterinário de formação, reforça que o controle populacional, tanto de cães como de gatos, é um problema de saúde pública e deve ser tratado com  a devida atenção, considerando que o foco do serviço é justamente as localidades de maior vulnerabilidade.

“O serviço de castração é extremamente importante no controle de natalidade destes animais. Certamente, em funcionamento, a unidade móvel vai contribuir para reduzir o número de animais abandonados que acaba impactando também no aparecimento de outras doenças como a leishmaniose, por exemplo”, disse.